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mega sena 08 07 23 resultado,Transmissão ao Vivo em HD, Onde Eventos Esportivos Emocionantes Tomam Conta da Tela e Mantêm Você na Beira do Assento a Cada Momento..A faixa da Mangueira é a maior do álbum e a única a ultrapassar os seis minutos de duração. O samba é interpretado por Marquinho Art'Samba e o estreante Dowglas Diniz, com participação da cantora Margareth Menezes. A faixa é aberta com uma locução de Margareth que, em seguida, canta um dos refrões da obra. O samba é narrado em primeira pessoa. O eu lírico é uma mulher negra. A letra da obra começa com uma adaptação de um ponto de Oiá, divindade iorubá também chamada de Matamba na mitologia bantu. A narradora se refere à Matamba/Oiá como a dona da sua "nação", que faz referência tanto à Mangueira quanto à sua origem africana ("Oyá, Oyá, Oyá eô! / Ê Matamba, dona da minha nação / Filha do amanhecer, carregada no dendê"). A seguir, o samba remete à frase "No Ilê Aiyê toda mulher é flecha da evolução", estampada na sede do bloco Ilê Aiyê ("Sou eu a flecha da evolução / Sou eu Mangueira, flecha da evolução"). Musicalmente, o início do samba recorre à tonalidade lá menor indicando a densidade que letra transmite com seus elementos de africanidade e axé. O desenho melódico com notas alongadas busca reforçar o sentido de exaltação a orixá e de afirmação. Os versos seguintes fazem referência à chegada de escravizados africanos em Salvador, na Bahia. Para preservar suas crenças, costumes e musicalidade, os escravizados "recriaram", na visão do enredo, as suas "Áfricas" na Bahia, dando origem a uma série de manifestações culturais, fazendo da arte uma forma de se rebelar contra a escravidão e todo o tipo de opressão ("Levo a cor, meu ilú é o tambor / Que tremeu Salvador, Bahia / Áfricas que recriei / Resistir é lei, arte é rebeldia"). O ilú, citado no trecho, é um instrumento utilizado em rituais sagrados que evoluiu de tambores africanos. Também se refere ao toque repicado para Oyá, o "Ilú de Iansã". Na parte musical, a tonalidade modula para lá maior, demarcando a transição entre a saída da exaltação/identificação da narradora para a contextualização inicial da cronologia do enredo. A seguir, o samba cita os cucumbis, cortejos dramáticos em que uma mulher preta é coroada; a resistência dos quilombos na época da escravidão; e os cortejos das embaixadas africanas, também conhecidas como clubes negros. Pela proposta do enredo, o povo negro, com seus ganzás, xequerês e atabaques recorreram à arte pra recriar a África na Bahia ("Coroada pelo cucumbis / Do Quilombo às embaixadas / Com ganzás e xequerês fundei o meu país / Pelo som dos atabaques canta meu país"). Nesse trecho, a harmonia musical se desloca para a tonalidade de fá sustenido menor, modulação que ajuda a demarcar o novo momento da narrativa, que passa a narrar os cortejos afros. O refrão central do samba faz referência ao afoxé, também chamado de candomblé de rua. Trata-se de uma manifestação afro-brasileira com raízes no povo iorubá. Antes dos cortejos, geralmente ocorre o ritual do padê, com oferendas aos orixás ("Traz o padê de Exu / Pra mamãe Oxum toca o ijexá / Rua dos afoxés / Voz dos candomblés, xirê de orixá"). A melodia do trecho é inspirada na musicalidade do ijexá, gênero-matriz da música baiana. A tonalidade centralizada no relativo menor indica a dolência desse ritmo atribuído a Oxum. A segunda parte do samba começa citando o Ilê Aiyê, onde todo ano uma mulher é eleita a "Deusa do Ébano". Também exalta o cabelo ''Black Power'' como uma expressão do orgulho negro ("Deusa do Ilê Aiye, do gueto / Meu cabelo ''black'', negão, coroa de preto"). A seguir, o samba homenageia Moa do Katendê, compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira brasileiro. Fundador do afoxé Badauê, Moa foi morto por um apoiador do então candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, após o primeiro turno das eleições gerais de 2018. O samba também cita a Banda Didá, composta exclusivamente por mulheres instrumentistas; além do Olodum; do bloco Malê Debalê; e do afoxé Filhos de Gandhy ("Não foi em vão a luta de Katendê / Sonho Badauê, revolução Didá / Candace de Olodum, sou Debalê de Ogum / Filhos de Gandhy, paz de Oxalá"). No trecho seguinte, o samba faz referência ao carnaval baiano, ao axé contemporâneo e a Timbalada ("Quando a alegria invade o Pelô / É carnaval, na pele o swing da cor / O meu timbau é força e poder / Por cada mulher de arerê / Liberta o batuque do canjerê"). A melodia, que vinha num movimento crescente desde o início da segunda parte, chega ao seu ápice, remetendo à alegria do carnaval baiano moderno. Reforçando essa ideia, a harmonia se desloca para o quarto grau da tonalidade lá maior. No refrão que antecede o refrão principal, a narradora do samba faz uma saudação a Oiá, reafirmando a importância da mulher negra para a Mangueira ("Eparrey Oyá! Eparrey mainha! / Quando o verde encontra o rosa toda preta é rainha"). A melodia, em formato de pré-refrão, retoma a tonalidade lá menor, assim como no início da primeira parte, onde também há uma exaltação a Oiá, dando assim um sentido de paralelismo e coerência musical entre a abertura e o desfecho da narrativa. Flertando com o ritmo do samba de roda, o refrão principal começa fazendo referência à canção "Onde o Rio É Mais Baiano", de Caetano Veloso, na qual o compositor traça um paralelo entre a Bahia e a Mangueira. A seguir, cita a mãe de santo e líder comunitária Tia Fé. Nascida dentro de um navio negreiro que rumava da África para a Bahia, posteriormente foi morar no Morro da Mangueira, onde viu nascer em seu terreiro o bloco Pérolas do Egito, um dos precursores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira ("O samba foi morar onde o Rio é mais baiano / O samba foi morar onde o Rio é mais baiano / Reina a ginga de Iaiá na ladeira / No ilê da Tia Fé, axé Mangueira").,Devido à sua localização adjacente ao Mediterrâneo, a Península Ibérica teve contato com outros povos mediterrâneos: os fenícios, cartagineses e gregos, que brevemente ocuparam a região antes dos romanos; os sefarditas (comunidade judaica oriunda de Portugal e Espanha), que chegaram à região no século I, durante a diáspora judaica, e os romanos, cuja civilização dominou a Ibéria por séculos. Todos esses povos deixaram algum pouco legado genético vindo de suas respectivas regiões de origem nos portugueses e espanhóis..
mega sena 08 07 23 resultado,Transmissão ao Vivo em HD, Onde Eventos Esportivos Emocionantes Tomam Conta da Tela e Mantêm Você na Beira do Assento a Cada Momento..A faixa da Mangueira é a maior do álbum e a única a ultrapassar os seis minutos de duração. O samba é interpretado por Marquinho Art'Samba e o estreante Dowglas Diniz, com participação da cantora Margareth Menezes. A faixa é aberta com uma locução de Margareth que, em seguida, canta um dos refrões da obra. O samba é narrado em primeira pessoa. O eu lírico é uma mulher negra. A letra da obra começa com uma adaptação de um ponto de Oiá, divindade iorubá também chamada de Matamba na mitologia bantu. A narradora se refere à Matamba/Oiá como a dona da sua "nação", que faz referência tanto à Mangueira quanto à sua origem africana ("Oyá, Oyá, Oyá eô! / Ê Matamba, dona da minha nação / Filha do amanhecer, carregada no dendê"). A seguir, o samba remete à frase "No Ilê Aiyê toda mulher é flecha da evolução", estampada na sede do bloco Ilê Aiyê ("Sou eu a flecha da evolução / Sou eu Mangueira, flecha da evolução"). Musicalmente, o início do samba recorre à tonalidade lá menor indicando a densidade que letra transmite com seus elementos de africanidade e axé. O desenho melódico com notas alongadas busca reforçar o sentido de exaltação a orixá e de afirmação. Os versos seguintes fazem referência à chegada de escravizados africanos em Salvador, na Bahia. Para preservar suas crenças, costumes e musicalidade, os escravizados "recriaram", na visão do enredo, as suas "Áfricas" na Bahia, dando origem a uma série de manifestações culturais, fazendo da arte uma forma de se rebelar contra a escravidão e todo o tipo de opressão ("Levo a cor, meu ilú é o tambor / Que tremeu Salvador, Bahia / Áfricas que recriei / Resistir é lei, arte é rebeldia"). O ilú, citado no trecho, é um instrumento utilizado em rituais sagrados que evoluiu de tambores africanos. Também se refere ao toque repicado para Oyá, o "Ilú de Iansã". Na parte musical, a tonalidade modula para lá maior, demarcando a transição entre a saída da exaltação/identificação da narradora para a contextualização inicial da cronologia do enredo. A seguir, o samba cita os cucumbis, cortejos dramáticos em que uma mulher preta é coroada; a resistência dos quilombos na época da escravidão; e os cortejos das embaixadas africanas, também conhecidas como clubes negros. Pela proposta do enredo, o povo negro, com seus ganzás, xequerês e atabaques recorreram à arte pra recriar a África na Bahia ("Coroada pelo cucumbis / Do Quilombo às embaixadas / Com ganzás e xequerês fundei o meu país / Pelo som dos atabaques canta meu país"). Nesse trecho, a harmonia musical se desloca para a tonalidade de fá sustenido menor, modulação que ajuda a demarcar o novo momento da narrativa, que passa a narrar os cortejos afros. O refrão central do samba faz referência ao afoxé, também chamado de candomblé de rua. Trata-se de uma manifestação afro-brasileira com raízes no povo iorubá. Antes dos cortejos, geralmente ocorre o ritual do padê, com oferendas aos orixás ("Traz o padê de Exu / Pra mamãe Oxum toca o ijexá / Rua dos afoxés / Voz dos candomblés, xirê de orixá"). A melodia do trecho é inspirada na musicalidade do ijexá, gênero-matriz da música baiana. A tonalidade centralizada no relativo menor indica a dolência desse ritmo atribuído a Oxum. A segunda parte do samba começa citando o Ilê Aiyê, onde todo ano uma mulher é eleita a "Deusa do Ébano". Também exalta o cabelo ''Black Power'' como uma expressão do orgulho negro ("Deusa do Ilê Aiye, do gueto / Meu cabelo ''black'', negão, coroa de preto"). A seguir, o samba homenageia Moa do Katendê, compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira brasileiro. Fundador do afoxé Badauê, Moa foi morto por um apoiador do então candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, após o primeiro turno das eleições gerais de 2018. O samba também cita a Banda Didá, composta exclusivamente por mulheres instrumentistas; além do Olodum; do bloco Malê Debalê; e do afoxé Filhos de Gandhy ("Não foi em vão a luta de Katendê / Sonho Badauê, revolução Didá / Candace de Olodum, sou Debalê de Ogum / Filhos de Gandhy, paz de Oxalá"). No trecho seguinte, o samba faz referência ao carnaval baiano, ao axé contemporâneo e a Timbalada ("Quando a alegria invade o Pelô / É carnaval, na pele o swing da cor / O meu timbau é força e poder / Por cada mulher de arerê / Liberta o batuque do canjerê"). A melodia, que vinha num movimento crescente desde o início da segunda parte, chega ao seu ápice, remetendo à alegria do carnaval baiano moderno. Reforçando essa ideia, a harmonia se desloca para o quarto grau da tonalidade lá maior. No refrão que antecede o refrão principal, a narradora do samba faz uma saudação a Oiá, reafirmando a importância da mulher negra para a Mangueira ("Eparrey Oyá! Eparrey mainha! / Quando o verde encontra o rosa toda preta é rainha"). A melodia, em formato de pré-refrão, retoma a tonalidade lá menor, assim como no início da primeira parte, onde também há uma exaltação a Oiá, dando assim um sentido de paralelismo e coerência musical entre a abertura e o desfecho da narrativa. Flertando com o ritmo do samba de roda, o refrão principal começa fazendo referência à canção "Onde o Rio É Mais Baiano", de Caetano Veloso, na qual o compositor traça um paralelo entre a Bahia e a Mangueira. A seguir, cita a mãe de santo e líder comunitária Tia Fé. Nascida dentro de um navio negreiro que rumava da África para a Bahia, posteriormente foi morar no Morro da Mangueira, onde viu nascer em seu terreiro o bloco Pérolas do Egito, um dos precursores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira ("O samba foi morar onde o Rio é mais baiano / O samba foi morar onde o Rio é mais baiano / Reina a ginga de Iaiá na ladeira / No ilê da Tia Fé, axé Mangueira").,Devido à sua localização adjacente ao Mediterrâneo, a Península Ibérica teve contato com outros povos mediterrâneos: os fenícios, cartagineses e gregos, que brevemente ocuparam a região antes dos romanos; os sefarditas (comunidade judaica oriunda de Portugal e Espanha), que chegaram à região no século I, durante a diáspora judaica, e os romanos, cuja civilização dominou a Ibéria por séculos. Todos esses povos deixaram algum pouco legado genético vindo de suas respectivas regiões de origem nos portugueses e espanhóis..